Carlos Abreu Amorim, debruça-se e mais uma vez cai, quando se dispõe a discutir aquilo que ele define como a sua opção liberal face à religiosidade – seja ela organizada ou não – assumindo mais uma vez que a coragem e a bondade da sua posição se sobrepõe à “…dos adeptos do oculto organizado”.
Como sempre CAA mostra-se incapaz de ultrapassar a demonização dos adversários, o que não deixa de ser cómico.
Na verdade CAA recorre a esse argumento em face de qualquer questão que o oponha a outrem, sempre. Sejam eles, “…acólitos do sobrenatural”, claramente dementes, que “imaginam perseguições”, mas obviamente porque estão em causa os “…seus privilégios e isenções, sempre muito materiais”, ou sejam outros pobres diabos, CAA não faz diferenças.
Todos são maus ou loucos, ou ambas as coisas com uma agenda debaixo do braço.
CAA pergunta-se o que é essa coisa de laicismo radical, apenas para dar a definição no próprio texto em que denúncia a inexistência de tal coisa.Laicos radicais não são os que nunca se ajoelham perante ninguém, homem, estátua ou simples pressentimento do desconhecido, são os que olham para os que ajoelham com as certezas que CAA verte há anos em cada texto que escreve.
CAA não é um liberal, só ele é que não percebe.
Etiquetas: Blasfémias, CAA, um liberal com tanta certeza é um achado
Janeiro 4, 2008 às 7:40 pm |
Ponto de vista