Posts Tagged ‘sócrates’

Não gosto, não gosto, não gosto, não gos…

Março 1, 2010

Já com o Duarte imagino que tenha ouvidos pelo que ficamos pelas simpatias e embirrações. Tudo legítimo pelo que entre a conversa simpática que ele imagina e julga provar com um texto do Alberto Gonçalves e isto há uma distância que o Duarte não vê. Não quer, não quer. Pronto, não se fala mais nisso.

Cuidado com os dedos espetados…

Abril 26, 2009

congresso-053

Há um sério problema de alguns militantes (simpatizantes) do PSD em olhar para a realidade quando ela não lhes convém. Eu percebo simpatias, percebo lealdades, percebo até inimizades que daí nascem. Mas em face dos factos, da clara evidência dos mesmos, é pouco mais que esquizofrénico procurar responsáveis fora do círculo dos que realmente o são.

Ou como escreveu o PML.

Vai longe esta direcção do PSD com estes conspiradores.
Nem uma palavra sobre o texto que evidentemente não lhes interessa. O que importa é uma teoria conspirativa que mete jornais e supostos apoiantes de quem quer que seja.
Dá vontade de rir mas é apenas triste.

Olha aí o nível meu!

Fevereiro 26, 2009

Ontem foi dia de debate no Parlamento, há quem oiça por dever de ofício e quem não tendo nada com que se irritar resolva ouvir a coisa toda enquanto cruza o país numa das três auto-estradas que liga o Porto a Lisboa. Confirmaram-se então as piores previsões que fiz anteontem, entre um “santa rita” e um “sidónio”.

Sócrates não está bem. Anda maldisposto, não se lhe pode perguntar nada, não responde a nada e quando responde começa por desfiar um rosário de feitos que só existem naquela cabeça, depois alerta para o facto de serem uns calões que nada fariam no lugar dele e por fim, se alguém se atrever a perguntar mais uma coisinha que seja, franze o nariz (enorme diga-se) e esganiça umas coisas sobre ataques pessoais, campanhas negras e às bolinhas amarelas.

Curiosamente, porque antes do Congresso deste fim-de-semana, notou-se um esforço em elaborar uma espécie de balanço final dos trabalhos da agremiação e onde pontuaram as intervenções de Alberto Martins e Afonso Candal, ambos incansáveis no esforço necessário para enfiar páginas de lugares comuns para no fundo fazerem a mesma pergunta: “Senhor PM, na sua opinião, será Vexa extraordinária ou só espectacular?”.

Ficámos a saber, por duas vezes, que o PM se considera no máximo fantástico, coisa que a cambada de invejosos que compõe toda a oposição obviamente não suporta. Por outro lado, Paulo Rangel – que nitidamente odeia o perfil de estátua grega do PM – baixou o nível do debate a níveis insuportáveis para a educação esmerada do PM, da população em geral e de Augusto Santos Silva em particular. Ajudaria – diga-se – que Paulo Rangel não interpele o PM sobre coisas menores como o uso dado aos dinheiros públicos.

Lembro-me vagamente de umas questões sobre um tal Fino, que pareceu causar grande confusão ao Governo, demorando um bom bocado a perceber que os comunistas não estavam a falar de imperiais mas de um obscuro negócio que a ninguém diz aparentemente respeito. Fiquei esclarecido.

Acho que houve outras coisas estúpidas e despropositadas ao ponto de o PM achar que estava num programa de televisão e não num debate. Fiquei na dúvida a que tipo de programa se referia.

Na segunda-feira logo veremos se o magnifico PM não se terá fartado justificadamente disto e pedido umas eleições antecipadas para renovar a bancada da oposição.

O tema do dia não é o Cristiano

Janeiro 12, 2009

Eu sei que está tudo excitado com o prémio que o rapaz vai receber e para o bem dos alinhamentos televisos é bom que o receba, mas o tema, o TEMA do dia é mesmo a anedota e que me desculpe o Adolfo mas o episódio é para rir, mas não lhe deixando de dar razão numa coisa, no fundo no que importa: seria bom que não nos deixarmos ir totalmente na galhofa pois o que se anda a passar com os textos de Sócrates ainda nos vai por a chorar um dia.

Imaginem que isto se passava com Durão Barroso ou Santana Lopes, alguém imagina que o PS largaria o assunto sem garantir que a coisa seria abertura de telejornais?

Mantra do dia: Lealdade não é obediência

Janeiro 10, 2009

Cavaco Silva não desistiu de ter duas eleições em simultâneo este ano.A hipótese de realizar legislativas e autárquicas no mesmo dia — um cenário que José Sócrates rejeita — continua em cima da mesa. Outro foco de tensão vai ser a lei que altera o voto dos emigrantes, que o PR
não vai aceitar. Os partidos políticos já estão a par das intenções de Cavaco, embora o diploma que põe fim ao voto por correspondência ainda não tenha chegado a Belém.

Expresso

Propaganda e pouco senso

Outubro 2, 2008

As eleições estão aí, o Governo não brinca em serviço e já tratou de por anúncios nos jornais a relembrar como o seus membros são fantásticos. qQuem paga o anúncio? Nós é claro, o dinheiro dos contyribuintes serve também para isso, para pagar ridiculos anúncios de propaganda.

Já  os membros da ERC, que onde quer que estivessem, decerto denunciaram furiosamente as manobras de pressão sobre o comentador Marcelo Rebelo de Sousa pelo “tomba-líderes” Rui Gomes da Silva, não aprendem com os erros dos outros e muito menos com os deles, trataram de repetir a dose de parvoíce.

Como é que eu sei que vai dar asneira?

Setembro 26, 2008

Guterres escolheu para símbolo da sua liderança um trecho, repetido à exaustão, da banda sonora do filme Colombo. A história de um homem que rapinou uns mapas, meteu-se pelo caminho errado e morreu sem perceber que tinha encontrado um continente novo.

Sócrates escolhe um navegador que fez uma birra por causa de salários, alinhou com Espanha e não conseguiu acabar o que começou porque com tanta bravata lá arranjou maneira de se deixar matar e não acabar a viagem.

Quanto eu digo que te vou à tromba não é bem assim. Não é que tenhas tromba.

Setembro 22, 2008

Fiquei com uma boa relação com o seu accionista (Paulo Azevedo) e vamos ver se isso não se altera, disse José Sócrates a José Manuel Fernandes na altura em que o jornal Público decidiu publicar as notícias sobre a licenciatura do primeiro-ministro (Expresso, 20.09.2008: 14).

A ERC, não por uninanimidade e com muitos protestos nessa altura, achou que este tipo de atitudes enquadravam um tipo de pressão natural, aceitável até. Tão aceitável que foram necessários 9 meses para o relatório ver a luz do dia.

Paulo Gorjão tem toda a razão, se isto não é intolerável eu não sei o que é pressão e sou, pelos vistos, um exagero de sensibilidade, sou um vidrinhos!

Eu acho, mas já vi que sou hipersensível da treta, que um PM confrontado com este tipo de passado devia explicações muito claras ao povo português, mas then again eu  também sou demasiado sensível.

Silêncio, calma…pois sim.

Setembro 12, 2008

“Manuela Ferreira Leite apanhou o PS com o pé em ramo verde. Os socialistas dificilmente escapam à suspeita de que estariam a tentar reduzir na secretaria a participação eleitoral dos emigrantes, uma vez que ciclicamente obtêm resultados inferiores ao PSD. Nada a dizer, portanto. Aparentemente Ferreira Leite tem razão na substância.

Quanto à forma, vejo que depois do comunicado em que se pedia a demissão de Rui Pereira, desta vez o PSD optou por uma conferência de imprensa. Parece-me muito mais adequado, embora me interrogue se faz sentido ser a líder a dar a cara nesta situação concreta. Será o tema assim tão importante que justifique uma das pouquíssimas intervenções da líder? Não me parece que bata muito certo com a estratégia exposta por José Pacheco Pereira segundo a qual Ferreira Leite “deveria falar não por regra mas por excepção”. Nem me parece que dê à opinião pública uma noção correcta das prioridades do PSD”

Estas interrogações do Paulo Gorjão fazem todo o sentido.

José Pacheco Pereira, é um homem suficientemente inteligente para saber as implicações do silêncio na comunicação. Manuela Ferreira Leite tem de saber exactamente quais as consequências das suas acções.

“Nunca se viu nada assim!” estremecem aqui e ali alguns comentadores pasmados com este “novo” fenómeno. Pacheco Pereira até aproveita e afirma genialidade da coisa, argumentando que os profissionais da comunicação andam muito zangados por se virem postos de parte nesta caminhada para o poder. Balelas!

Já se viu isto antes, já se fez isto antes e amanhã alguém vai se lembrar de fazer isto outra vez para poder dizer mais uma variante do patético “habituem-se!”.

Sócrates fez isso, Cavaco não faz outra coisa e são apenas os últimos exemplos de uma longa lista de cultores da seriedade na política.

Isto porque “o silêncio” é para eles sinal de seriedade, profundidade, prova inequívoca de quem pensa, se preocupa e está “magicar” coisas para resolver os problemas de todos. O silêncio não é só isso e pode ser muito mais.

Há um problema nesta história, na verdade vários problemas, pois o silêncio cria expectativas que se não forem cumpridas provocam um efeito boomerang sobre o autor, Manuela Ferreira Leite fez isso ontem e, no caso dela, o silêncio prolongado pode dar a ideia de hostilidade, insensibilidade ou, pior, passividade.

Enfim meninos, coisas menores que Pacheco sabe muito bem e de certeza tem acauteladas não fosse ele uma Agência de Comunicação com duas perninhas.

O Magalhão, lhinho…lhoco…

Julho 31, 2008

Quem se lembra do guterrista Megamail, uma “parceria com a Telecel e a Sun Microystems”? E do anúncio sorridente do ViaCTT, com um Mariano Gago a assobiar para o ar?

Quem se lembra da Escola interactiva com criancinhas contratadas para o PM ficar bem na foto?

Entre o nosso “novo” Magalhães, MyLeap, JumPC e Classmate a única diferença é de nome, quanto à representação da marca já percebemos que o nosso PM vai à frente, até já fez uma apresentação pública para ajudar nas vendas, pelo menos só poderá ter sido isso. Sempre quero ver quem se vai lembrar disto na próxima chachada que tivermos de gramar.

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