Posts Tagged ‘Política’

Peço tiça

Setembro 7, 2010

Parece que as notícias que o Processo Casa Pia iria limpar a imagem da Justiça eram manifestamente exageradas.

Rupturas interiores

Fevereiro 22, 2010

Não percebo a dança de Rangel à volta de um tema que não tem de o envergonhar.

A Nova Picareta

Fevereiro 21, 2010

Rangel começou mal a sua disputa para liderar o PSD, começou por trair quem lhe deu a mão: Aguiar-Branco.

Rangel começou mal a sua disputa para liderar o PSD. Começou por trair quem lhe deu a mão para chegar onde chegou, apunhalando um homem impoluto e responsável que tem sido o esteio da sensatez nesta direcção à deriva do PSD: Aguiar Branco. Depois de insultar Portugal no Parlamento Europeu, julgávamos nós por causa de Sócrates, viemos a saber que não passou de uma manobra para colocar os holofotes sobre si e lançar uma candidatura, apoiada por faces ocultas que manobram o aparelhismo do partido. Vasco Pulido Valente celebrizou Guterres ao pressenti-lo como uma ‘picareta falante’. E era verdade.

Guterres era uma cascata de palavras que depois não tinha consequência nos actos e tal política levou–nos ao pântano. Mas Guterres era um homem moral. Rangel é a nova versão da ‘picareta’ mas não se lhe vê aquilo que se espera do futuro político para sairmos desta sarjeta em que procuramos não ir ao fundo. Fala, fala, diz, desdiz. Afirma que viveu o 25 de Abril com intensa paixão. É falso. Tinha seis anos de idade, se é que não falseou a sua própria identidade, e aos seis anos ninguém tem paixões e talentos. A música de Rangel desafina. Desmente até ao limite que jamais abandonará o PE. Desmente qualquer hipótese de candidatura. Desmente que foi militante do CDS, como se daí viesse mal ao mundo. E dizendo-se a ruptura, é o compromisso com aquilo que de mais tenebroso mixordeia nos corredores clandestinos do poder. Continua sem revelar uma única ideia que não seja uma fome insaciável de poder, sujeito a um tacticismo que dá cartas, sem piedade. O verdadeiro Palrador da República. O PSD que o apoia continua a viver o delírio das ficções ao recordar uma vitória eleitoral a feijões. Vitória que muito se deveu ao apoio de parte dos amigos que agora traiu. Um projecto feito de raivas pessoais, ataques ao carácter, não por ideias ou ideais, mas contra pessoas.

Se esta aventura tiver sucesso, Paulo Portas deixará de ser a direita do Parlamento. Se muitos eleitores do PSD já se reviram, no último acto eleitoral, no seu programa, Portas tem o caminho aberto para chegar a segundo partido. O que é uma mágoa. Fique claro. Apoio Passos Coelho porque é a ruptura geracional que o PSD teimou em não fazer, mas não posso deixar de celebrar a honradez e o apreço por Aguiar Branco. Sou independente e pago um preço caro por isso. Mas durmo com a consciência tranquila. Jamais votarei em projectos de poder pessoal.

Aqui

Convinha alguma noção

Fevereiro 19, 2010

(…)

Paulo Rangel, como se percebe, já pensa em eleições. Não se cansa, aliás, de repetir: «E eu sei do que falo, porque ainda recentemente ganhei umas». As europeias de Junho, recorde-se, contra o candidato Vital Moreira do PS.

2277706481_d23d2d429cNesta sua euforia autoglorificadora, Rangel omite alguns factos não completamente irrelevantes. Primeiro, que ganhar eleições para o Parlamento Europeu não é propriamente uma proeza política só ao alcance dos predestinados. As europeias são até apontadas, em ciência política, como as eleições que mais potenciam o voto de protesto contra o Governo em funções. Ele apenas repetiu o que já haviam feito Sousa Franco em 2004, nos últimos dias do Governo Durão Barroso, ou António Vitorino em 1994, na recta final do cavaquismo. Segundo: antes de Rangel, já António Capucho, em 1989, ou Santana Lopes, em 1987, haviam ganho eleições para o Parlamento Europeu – e com votações do PSD mais confortáveis do que os seus exíguos 31,7 %

JAL

the game’s afoot

Fevereiro 18, 2010

PPC%202010

Frases

Maio 15, 2009

Minhas amigas e meus amigos, para quê algodão quando podemos ter seda?

A tampa na caneta

Fevereiro 13, 2009

Aquela frase de Manuela Ferreira Leite que a História (com maiúscula) lhe dará razão, não é só um argumento típico do desepero e da derrota como escreve hoje o VPV no Público, é o assumir dessa derrota.

Churchill a este propósito deu um dia a resposta do vencedor, a História seria boa para ele já que ele tinha intenções de a escrever. Manuela Ferreira Leite parece ter posto a tampa na caneta.

Mantra do dia: Lealdade não é obediência

Janeiro 10, 2009

Cavaco Silva não desistiu de ter duas eleições em simultâneo este ano.A hipótese de realizar legislativas e autárquicas no mesmo dia — um cenário que José Sócrates rejeita — continua em cima da mesa. Outro foco de tensão vai ser a lei que altera o voto dos emigrantes, que o PR
não vai aceitar. Os partidos políticos já estão a par das intenções de Cavaco, embora o diploma que põe fim ao voto por correspondência ainda não tenha chegado a Belém.

Expresso

The Hamas Leadership Is Afraid of Its Own Followers

Janeiro 4, 2009

“[Saudi] Prince Bandar bin Sultan said that the Hamas leaders promised, on the day after their election, to persuade their followers within three months that recognition of Israel [was necessary]. Why not surprise Omar Suleiman next month by fulfilling this promise? [The Hamas leaders] are undoubtedly afraid of their followers – [specifically,] of a faction within the Al-Qassam Brigades – and therefore they should be advised by Roosevelt’s [saying] about political courage, namely, “the only thing we have to fear is fear itself.” A political movement must first of all serve the interests of the people. Is it in their best interest to remain without a state, hungry and besieged… just because their leaders have lost their political courage? Hamas is at an important crossroads that requires it to shake itself and reshape itself, in order to meet the challenges faced by its people…

o resto aqui

Já farta

Janeiro 4, 2009

Hoje li o inevitável Pacheco Pereira e as suas queixas do DN, que se traduzem numa queixa de um ou dois jornalistas e nenhuma face ao Vasco Graça Moura e todas a Passos Coelho. Pacheco Pereira gosta muito destas confusões, gosta de confundir para esclarecer os palpavos o que francamente me irrita.

Aparentemente o próprio não engoliu a sua vitória numas longínquas eleições para Distrital de Lisboa, por outras palavras a coisa deve ser pessoal e há que gramar com o choradinho do PP para quem qualquer coisa que não cole, não faça sentido naquela cabeça, é no mínimo o famoso populismo (conceito por ele inventado e que traduz-se por ser apenas aquilo que ele acha que é sobretudo se ele não concordar) o que se compreende num novato qualquer mas já não em JPP.