Se tu soubesses man! O que vale é que eu não dou nomes! Vai pr’aí uma porcaria, nem queiras saber!

O Ministério Público arquivou o caso de suspeitas de corrupção de políticos, que foi levantado pelo Bastonário da Ordem dos Advogados. Marinho Pinto não apresentou elementos que provem as suspeitas. É agora alvo de críticas duras no sector da justiça.

rcp

Imagina agora, isto mesmo, esta mesma sucessão de eventos mas protagonizada por…sei lá, deixa cá ver… um jornalista, um blogger… pá! Um tipo qualquer sem grande importância. Sempre se percebia não era? Um bocado estúpido e era gozado mas ouve, quer dizer, não era um Bastonário!

Em cheio.

Escreveu o André no Atlântico, que “A nova guerra na Ordem dos Advogados vem demonstrar, uma vez mais, que a solução está na liberdade de associação.A possibilidade de cada advogado se associar como quiser, com quem quiser, nas condições e nas formas que entender. A profissão mais livre que um homem livre pode exercer exige que se confie no discernimento daqueles que a professam.”

À laia de um comentário pré-eleição de Marinho Pinto que saiu de um distinto advogado num almoço, que se recusava a votar por qualquer candidato que não propusesse a extinção da Ordem, ocorre-me precisamente uma pergunta: Para que serve a Ordem?