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A tampa na caneta

Fevereiro 13, 2009

Aquela frase de Manuela Ferreira Leite que a História (com maiúscula) lhe dará razão, não é só um argumento típico do desepero e da derrota como escreve hoje o VPV no Público, é o assumir dessa derrota.

Churchill a este propósito deu um dia a resposta do vencedor, a História seria boa para ele já que ele tinha intenções de a escrever. Manuela Ferreira Leite parece ter posto a tampa na caneta.

Reacções

Dezembro 17, 2008

É certo que as alternativas se colocaram quase todas de fora. Mas também é verdade que Manuela não tentou sequer outras soluções para não ter que tomar consciência da dura realidade: tal como Constâncio, a líder do PSD é um general com cada vez menos tropas. Como partido da alternância na governação, o PSD devia pensar para além de umas eleições locais, mesmo que em causa esteja a conquista de Lisboa. O facto é que, com a escolha de Santana, uma possível vitória autárquica poderá significar uma derrota quase certa nas legislativas. E isto porque, depois de já ter sido testado, interna e externamente, Santana demonstrou que hoje em dia não soma. Antes subtrai.

Editorial DN

O Marcelo nem sequer menciona o nome deste rapaz.

Setembro 22, 2008

Paulo Rangel

Junho 30, 2008

Ouvi o Marcelo a explicar que a votação para a liderança parlamentar de Paulo Rangel era um banho de humildade, o que é um disparate quando se aplica a Paulo Rangel, sendo que a simples formulação do argumento por Marcelo me abstenho de comentar sequer.

Paulo Rangel é o melhor orador do grupo parlamentar, competente e inteligente, é uma óptima escolha. Se a votação diz alguma coisa é que Paulo Rangel tem excatamente os apoios que tem, ali não houve fingimentos, quem era a favor era, quer era contra mostrou.

Recorde-se que Mendes e Guedes tinham muito menos deputados do seu lado.

Pessoalmente acho que Paulo Rangel é um autêntico abono de família para Manuela Ferreira Leite, mas eu sou suspeito porque simpatizo com o homem.

A hora mudou III

Março 31, 2008

1. 35,6 por cento dos inquiridos considera que Marcelo Rebelo de Sousa é quem reúne melhores condições num confronto com o actual primeiro-ministro. O presidente da Câmara do Porto surge em segundo lugar com 18,5 por cento das preferências e o líder laranja registou menos 3,8 pontos percentuais do que Rui Rio, ficando em terceiro lugar. Já Santana garante apenas 11,9 por cento das opções.

2. A avaliar pelo eleitorado do PSD em 2005, o cenário de Menezes piora, ao passar para o fundo da tabela. O presidente do PSD não consegue convencer os eleitores do partido e não chega aos 13 por cento. Marcelo, mais uma vez, assegura a liderança, com 35,5 por cento, apesar de Rui Rio ficar próximo, com 31,6 por cento. Santana Lopes reúne junto dos inquiridos que votaram PSD nas últimas legislativas 14,2 por cento.

3. A maioria dos portugueses que já viu o novo símbolo do PSD não gostou. De acordo com uma sondagem CM/Aximage, 51,6 por cento dos inquiridos considera que o novo símbolo, apresentado pela direcção de Luís Filipe Menezes no início deste mês, é ‘pior do que o actual’. Já 25,5 por cento diz ser igual à imagem utilizada pelos sociais-democratas actualmente. Apenas 14,6 por cento diz ser ‘melhor do que o actual’.

4. A mesma opinião é partilhada pelo próprio eleitorado do PSD: 67,5 por cento dos inquiridos que votaram nos sociais-democratas nas últimas Legislativas não gostaram do novo símbolo. Só 13,1 por cento o considerou melhor do que o actual símbolo utilizado pelo partido e 13,7 por cento disse ser igual ao actual.

5. A nova imagem dos sociais-democratas – em que as três setas passam a uma e o desenho das siglas PSD é alterado – só foi visto por 31,1 por cento dos inquiridos. Os restantes 68,9 por cento disse ainda não ter visto a nova imagem.

6. As críticas de alguns dirigentes do PSD, como Rui Rio, ao novo regulamento do partido – que permitirá o pagamento de donativos em dinheiro – têm o apoio de 39,3% dos inquiridos.

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A hora mudou II

Março 31, 2008

Marcelo corrige ontem a notícia do DN, que dava conta de um almoço de três horas entre Marcelo e Menezes, com “excelentes” resultados, já não corrige a sua opinião sobre Menezes. Ao mesmo tempo, parece que Marcelo recolhe 35,6% das preferências dos portugueses que acreditam que ele é o melhor candidato do PSD para disputar as eleições legislativas contra o José Sócrates, sendo que, o próprio eleitorado social-democrata coloca o professor na liderança da lista em que Luís Filipe Menezes ocupa o último lugar, abaixo de Santana Lopes e de Rui Rio, segundo o CM.

Mas lá diz Menezes que as bases estão com ele e ele com as bases. Tenho dúvidas, estou farto de o escrever e tenatr explicar que estes apoios ainda estão por provar, no entanto há quem confunda isto com wishfull thinking mas mesmo esses terão de concordar com aquilo que Pacheco Pereira ou Vasco Pulido Valente andam a escrever.

A perspectiva de um grupo parlamentar emanado de Menezes e Ribau não dá espaço a contemporizações e silêncios estratégicos, o futuro do PSD (é disso que se trata) joga-se em 2008 e não depois da tragédia consumada.

Nota: “Não duvido que um parlamento com maioria Menezes consiga estarrecer a ‘Europa’ e animar os portugueses. Mas pode suceder que Menezes perca e que, perdendo, ele próprio desapareça de cena, deixando ao sucessor um rancho folclórico inútil para a oposição e fatal para a ‘reconstrução’ do partido. Nessa hipótese, o PSD acabou e não há um congresso, nem Messias que o salve. Um desastre? Não sei. Sei que Menezes tem a faca e o queijo na mão”. VPV no Público.