Já sabemos que visa ser um veículo das Nações Unidas para promover relações entre povos, culturas e religiões e impedir o avanço daqueles que promovem o extremismo.
Mesmo quando a sua designação não será das melhores; uma “aliança” entre civilizações é impossível na prática, se bem que possível entre Estados.
Um sistema de valores, filosóficos, culturais, religiosos e ideológicos existe como emanação dos povos que o partilham, não tem como fim ser aceite ou tolerado por um outro sistema que pode muito bem ser diametralmente oposto.
É certo que esse mesmo sistema pode advogar princípios de tolerância para com a diferença mas se confrontado com uma ameaça à sua existência reage de forma a garantir a sua sobrevivência.
A questão seguinte é: O que se pode esperar desta iniciativa?
Publicado no 31 da Armada