Uma das evidentes diferenças entre os três candidatos ao PSD é que só um deles não se apresentou em reacção a uma qualquer candidatura já existente. Passos Coelho foi o primeiro a apresentar-se nas últimas directas e o mesmo fez agora, teve mesmo de esperar algum tempo até que Paulo Rangel, herdeiro designado da presente direcção, sentisse que tinha condições para avançar. Sendo certo que tanto Rangel como Aguiar-Branco o fazem em reacção a uma candidatura já existente e nunca foram capazes de evitar que boa parte dos seus apoiantes nada mais têm para apresentar ao PSD em termos programáticos que a sua oposição a Passos Coelho.
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Diferenças
Fevereiro 25, 2010Era bom conversarem antes um bocadinho
Janeiro 7, 2009De manhã, no parlamento: Eleições 2009: PSD exige esclarecimentos de Sócrates
À tarde, na sede: PSD com atenções voltadas para a crise e não para data das eleições
Para uma direcção que se queixa tanto do barulho mediático da oposição interna, que incomoda a performance da líder, não seria má ideia evitar ser os próprios a criar o tal ruído.
Reacções
Dezembro 17, 2008É certo que as alternativas se colocaram quase todas de fora. Mas também é verdade que Manuela não tentou sequer outras soluções para não ter que tomar consciência da dura realidade: tal como Constâncio, a líder do PSD é um general com cada vez menos tropas. Como partido da alternância na governação, o PSD devia pensar para além de umas eleições locais, mesmo que em causa esteja a conquista de Lisboa. O facto é que, com a escolha de Santana, uma possível vitória autárquica poderá significar uma derrota quase certa nas legislativas. E isto porque, depois de já ter sido testado, interna e externamente, Santana demonstrou que hoje em dia não soma. Antes subtrai.
Where did the good go
Fevereiro 29, 2008…dedicado ao todos os putativos presidentes do PSD que estão de braços cruzados
Pérolas
Fevereiro 29, 2008Roisin Murphy-Ruby Blue
You’d better stop
And try to think
Look what you’re doing
Oh, Ruby
You never get to
Give it all you got
Cause you forgot
To take it to the top
Come On
Ruby Blue
Why do you make a start
With no means to go on?
It’s on the tip of your…
Ruby, we used to love you truly
You used to make us laugh
It really was a gas…
But now you’re a bore
One
Two
Three
It was you
And them
And me
Look what you do
Oh, Ruby Blue
You’d better stop
And try to think
Look what you’re doing
Oh, Ruby
You never get to
Give it all you’ve got
Cause you forgot
To take it to the top
Come on Ruby Blue
Ah Yeah
Nobody cares anyway
If you play the painted lady
Four and more and
Five and six
Who would have believed
It would come to this?
Look what you do
Oh, Ruby Blue
You’d better stop
And try to think
Look what you’re doing
Oh, Ruby
You never get to
Give it all you’ve got
Cause you forgot
To take it to the top
Oh Ruby Blue
One
Two and
Three
Look what you’re doing
Ah Ruby
It was you
And them
And ME
Look what you do
Oh, Ruby Blue
… dedicado aos militantes do PSD.
Timing e estratégia
Fevereiro 28, 2008Paulo Gorjão, tem feito uma série de posts sobre a liderança de Menezes/Santana ou a ausência dela e ainda bem.
A liderança bicéfala de que tanto se falou é, até ver, totalmente inexistente e se as presidenciais abertas de Santana não o provaram já a auditoria de Menezes (que interrompeu as referidas passeatas) deixou bem claro que tal coisa não existe. Existe sim um equilíbrio muito complicado entre duas pessoas que não estavam destinadas a trabalhar juntas.
Apenas uma coisa os une neste momento: adversários comuns. Quem não quer Menezes também não quer Santana.
Por exemplo, Aguiar Branco ajuda Menezes a vitimizar-se perante as bases (são estas que votam) porque ao mesmo tempo não se compadece com a liderança de bancada de Santana, não quer nem um nem outro. Só que não pode vencer contra os dois e ou espera que Menezes perca o pé e rebente com esta coligação de interesses entre ele e Santana ou tem de provar a Santana que tem mais a ganhar com outra liderança. Até agora nem uma coisa nem outra.
A oposição a Menezes tem de melhorar muito o seu timing e estratégia.