Archive for the ‘Filmes’ Category

Filmes que nós não sabemos bem porque foram feitos e para quê?

Agosto 12, 2009

O filme de hoje é uma coisa chamada Doomsday de Neil Marshall. E quem é Neil Marshall? Ao contrário do que seria de esperar neste tipo de textos, não interessa. Não interessa mesmo e não há um único filme  de jeito do rapaz que me lembre .

Agora vamos lá a Doomsday. Pelo nome já perceberam que é coisa má, no sentido de ser uma história escabrosa, com sangue, tiros e tareia por todo o lado. Exacto. É isso e mais uma doença mortal, uma originalidade nunca vista na história recente do cinema, que começa em Glasgow e obriga a criar um muro à volta da Escócia. Meus queridos a coisa começa com a Escócia isolada por um muro e com um bloqueio feito por mar e ar. Independentes por fim.

Sinceramente a coisa começa a ter alguma graça, só por causa da Escócia. O que fez o tal Marshall com esta ideia toda catita? Juntou-lhe a Rhona Mitra, que serviu de modelo anatómico para uma das versões do jogo Tomb Raider e logo de talento indiscutível, estragou tudo ao dar-lhe um Bentley GT, canibais que parecem os Sig Sig Sputnik, o criador do vírus, lutas de gladiadores e uma crise económica. Sim uma crise económica e vá lá se saber a que propósito veio tal coisa ao barulho. Ah e Bob Hoskins, que gosta de se meter em coisas disparatadas.

Confesso que há momentos em que se pode pensar que o filme até pode ter alguma coisa até aparecer o Malcom McDowell. É quando o filme acaba.

Um Bentley GT é o que sobra que vale a pena.

Colado ao ecrã

Junho 16, 2009

Tendo pegado na trouxa quinta-feira e rumado para o norte do país, prometi ficar longe do país e mais próximo da canzoada, gataria e demais bicharada que preenche a casa da família. Casa essa que como é de bom-tom não possui outra ligação à realidade portuguesa que o acesso a três canais (RTP, canal 2 e SIC) e um acesso meio ruidoso à TVI.

Reduzido ao mínimo indispensável – quanto à internet apenas a consultei para ver o tempo – respirei fundo e cortei nos jornais. Só que os vícios citadinos são mais fortes que as minhas boas intenções e aparte dos jornais, tratei de absorver tudo o que aparecia na televisão na esperança que tendo abandonado o mundo já esse não me tivesse abandonado. Tudo isto em vão porque, como descobri logo na sexta-feira, qualquer esforço de isolamento por estes meios era um exagero, é perfeitamente possível ficar isolado em plena Lisboa se seguirmos esta simples regra: Não ver mais nada que os quatro canais em sinal aberto e não ler jornais, sendo que aqui cumpre esclarecer que é preciso ler pelo menos uma meia dúzia para não ficarmos a leste.

Assim e para meu esclarecimento, no sábado à noite, já assistira a meia centena de notícias à volta do fenómeno Ronaldo e da atrevida Paris Hilton, uma dezena de alusões ao escândalo que fora o dinheiro envolvido na sua transferência para Madrid com direito a análise do Senhor Presidente da República, umas tímidas alusões à sua prestação na Selecção Nacional que fez um grande jogo ao empatar com uma agremiação desportiva de valor nulo.

Fora estas importantes novidades, assisti hipnotizado; a uma entrevista do Ministro da Agricultura que, num tom monocórdico, tentou convencer o país que quase todos os agricultores portugueses são (no mínimo) gente de maus fígados e pouco sérios. Uma profusão de telenovelas e o anúncio de mais uma dezena de novas obras-primas da ficção nacional que roubam os seus títulos a êxitos da pop nacional, vários concursos cujo os nomes não consegui decorar, mais um jogo de futebol patrocinado por Figo, uma série de televisão cujo episódio já deu cinco vezes no AXN, vários programas dedicados ao jet-set nacional em que pontuam vários actores e actrizes das novelas supracitadas e uma mão-cheia de cabeleireiros, tudo isto embrulhado no grande acontecimento mediático que foi o concurso de marchas populares em que se discutiu taco-a-taco o título do bairro mais desafinado da capital.

Fiquei assim definitivamente esclarecido quanto à qualidade da televisão feita nos quatro canais e não vou sequer debruçar-me sobre as inenarráveis tentativas de divulgação cultural do Canal 2 que daria material para vários posts.

Blessed is the match

Janeiro 4, 2009

..and I will whisper… NO!

Julho 18, 2008

Depois da magnifica adaptação do 300 de Frank Miller, algo bem mais difícil. Watchmen está a chegar.

Menezes em La Linea

Março 17, 2008

Se o Ribau sabe chama o Osvaldo Cavandoli à sede…

Confissões

Março 14, 2008

Eu tenho barba, rija, sou macho e tenho voz grossa… e fico com idade mental de 10 anos quando vejo desenhos animados como este.

Vou adorar ver isto…vou envergonhar os meus filhos e chorar no fim..eh eh

M. Night Shyamalan

Fevereiro 20, 2008

Son of Rambow

Fevereiro 11, 2008

Son of Rambow, sensação de Sundance, nunca mais chega…se chegar.

Pérolas

Janeiro 15, 2008






The Boondocks Saints, cujo o título em Portugal foi traduzido para qualquer coisa do tipo “tareia nas docas”, é a primeira das pérolas cinematográficas que aqui ponho.

O filme não é fácil de resumir e de facto aparenta ser um simples filme de acção mas vai muito para além disso, basta procurar no Youtube e verificar as centenas de tributos que por lá andam.

O filme falhou redondamente nos EUA ao estrear ao mesmo tempo que se deu o massacre de Columbine, apenas em cinco cinemas e só passou durante duas semanas e só ganhou o estatuto de filme de culto mais tarde no mercado dos DVD’s. 

Não está editado em DVD em Portugal que eu saiba o que é pena porque se perde de uma só vez o único filme de Sean Patrick Flanery (o jovem Indiana Jones) que presta e o melhor overacting de William Dafoe, um agente do FBI gay e politicamente incorrecto.

Se a televisão se enganar e repor o filme não o percam. Se tiverem pachorra estão aqui, alguém as colocou no youtube, as primeiras 5 partes do filme.

Vantage Point

Dezembro 20, 2007