O filme de hoje é uma coisa chamada Doomsday de Neil Marshall. E quem é Neil Marshall? Ao contrário do que seria de esperar neste tipo de textos, não interessa. Não interessa mesmo e não há um único filme de jeito do rapaz que me lembre .
Agora vamos lá a Doomsday. Pelo nome já perceberam que é coisa má, no sentido de ser uma história escabrosa, com sangue, tiros e tareia por todo o lado. Exacto. É isso e mais uma doença mortal, uma originalidade nunca vista na história recente do cinema, que começa em Glasgow e obriga a criar um muro à volta da Escócia. Meus queridos a coisa começa com a Escócia isolada por um muro e com um bloqueio feito por mar e ar. Independentes por fim.
Sinceramente a coisa começa a ter alguma graça, só por causa da Escócia. O que fez o tal Marshall com esta ideia toda catita? Juntou-lhe a Rhona Mitra, que serviu de modelo anatómico para uma das versões do jogo Tomb Raider e logo de talento indiscutível, estragou tudo ao dar-lhe um Bentley GT, canibais que parecem os Sig Sig Sputnik, o criador do vírus, lutas de gladiadores e uma crise económica. Sim uma crise económica e vá lá se saber a que propósito veio tal coisa ao barulho. Ah e Bob Hoskins, que gosta de se meter em coisas disparatadas.
Confesso que há momentos em que se pode pensar que o filme até pode ter alguma coisa até aparecer o Malcom McDowell. É quando o filme acaba.
Um Bentley GT é o que sobra que vale a pena.