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A Raiva Cup

Abril 14, 2010

O Helder já tinha escrito que a candidatura de Portugal à organização da Ryder Cup 2018 ia ser paga pelo contribuinte e eu achei que ele exagerava. Num país que é reconhecidamente um dos melhores destinos de golfe do mundo, com alguns dos melhores campos, com infra-estruturas absolutamente magnificas, é no mínimo caricato que a abordagem não fique atrás da feita na organização do Europeu de Futebol. Como o Helder sei do que falo, jogo desde os seis anos, conheço boa parte dos campos e as suas instalações, as suas direcções e até fiz durante anos parte de uma. Não faltam campos de golfe com condições, as melhores diga-se, para organizar cá a Ryder Cup.

Alguém me explique a que propósito se fala agora na Herdade da Comporta como zona escolhida pela comissão de candidatura à Ryder Cup, em construir mais uns tantos campos de golfe à custa do contribuinte. O Turismo não é fomentado assim e muito menos a prática do golfe. Para tal peguem no dinheiro que se vai gastar nesta loucura e construam uma rede de campos municipais públicos e pode ser que daqui uns anos em vez de um ou dois razoáveis profissionais portugueses tenhamos o nosso Seve, o nosso Tiger e com sorte o nosso Daly.

 

 

Conclusões

Abril 14, 2010

Pedro Passos Coelho ganhou as eleições do PSD, terá agora a sua oportunidade e o tempo que lhe for concedido para provar o seu valor. Conheço as suas ideias, conheço-o até certo ponto, conheço-lhe o pragmatismo muitas vezes confundido com frieza, conheço-lhe a vontade e a inteligência. Os panegíricos que vi em alguns jornais ficam longe de um retrato justo dele, sendo ele alguém que está longe de apreciar esse tipo de artigos. Não é o primeiro homem a quem reconheço valor, não seria o último a falhar nos seus propósitos. No entanto, desta vez e por agora, conta com boas condições para fazer valer os seus intentos. Espero sinceramente que o consiga. Portugal precisa.

Paulo Rangel fez uma boa campanha, tenho-o como alguém com uma boa capacidade de análise mas faltou a experiência necessária para transformar essa capacidade numa vantagem. Sendo um bom orador poucas vezes conseguiu expor eficazmente a sua mensagem. Nogueira Leite tem razão: é uma questão de tempo e apenas isso.

Aguiar-Branco como escreveu aqui o RAF e bem, se a eleição não correu bem, é perceptível que JPAB acumulou nestes meses não apenas um forte capital de simpatia, como melhorou a percepção pública das suas qualidades políticas. A experiência conta.

Diário de Campanha VIII

Março 21, 2010

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Diário de Campanha VI

Março 5, 2010

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A vida não É fácil

Agosto 9, 2009

You’re everything to me.
Celebrate the one you love,
The way you are to me.

Thinking about everything.
Why did you stop?
You don’t know what it’s like.

Isn’t that how it goes,
When you’re lovesick?
Thinking about everything.

Don’t you know sometimes,
When it feels like someone put a hex on you?
Well, I felt like that.
I was blaming myself.
I was cushioning my fall.

Hold my arms back when they beat me,
Leave me in the ditch where they kick me,
Sever my limbs and deceive me.

Sometimes life isn’t easy.

Here we go.
Here we go.
I’m surprised in you,
Here we go.

Beside you,
I’m like you.
I’m lost in your doubt,
Sprawling, sprawling, sprawling.

Hold my arms back down when they beat me.
(Hold my arms back, try)
(I promise you…)
Water rise.

Don’t you know sometimes,
When you can’t see no end
To the tricks we play?

Sometimes life isn’t easy.

Here we go.
Here we go.
I’m surprised in you,
Here we go.

Beside you,
I’m like you.
I’m lost in your doubt.

Here we go,
Here we go.
I’m surprised in you,
Here we go.

Beside you,
I’m like you.
I’m lost in your doubt.
Sprawling, sprawling, sprawling.

Safety net,
I regret
I am shaking.
We move along
I am shaking.

“Política 2.0 – A comunicação política via Internet e Redes Sociais“

Maio 21, 2009

e-convite_Blogues Associados

Passos Coelho

Fevereiro 13, 2009

É preciso “não se calar e não ter medo de perder votos e de dizer coisas que possam não ser tão simpáticas, tão agradáveis nos primeiros tempos, mas que as pessoas percebam que são genuínas e autênticas”

JN

As sondagens valem o que não valem as ideias do actual PSD

Fevereiro 11, 2009

Este artigo de Fernado Sobral termina com a frase que dá título a este post. Infelizmente para o PSD, o caminho que se avizinha e que Marcelo veio agora adivinhar, não parece ter alternativas viáveis.

Diz-se por aí a possibilidade de antecipação de eleições legislativas, a necessidade de legitimar um novo programa de governo saído do Congresso do PS, face à urgência de novas soluções para responder a uma crise que o actual PM conseguiu  catalogar de imprevista, serão parte da justificação.

A ser assim e cumprindo o mandato que legitimamente lhe foi conferido, Manuela Ferreira Leite enfrentará um resultado eleitoral – provavelmente em Junho – que lhe dará pouca margem de manobra para permanecer na liderança até às autarquicas.

Nessa altura se verá quem estará disposto a “apanhar os cacos” de mais um resultado humilhante, recorde-se que Marques Mendes sempre foi visto por boa parte da actual liderança como alguém que só serviria para esse serviço.

Seja como for, Santana Lopes respira uma saúde política que ninguém que votou Ferreira Leite adivinharia e Passos Coelho já fez todos os alertas que podia ter feito.

Não sei se já é tarde, sei é que quem está a ditar o tempo na agenda política chama-se José Sócrates e só isso devia fazer pensar o PSD.

Revista de Imprensa Presidencial

Dezembro 30, 2008

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Muito interessante as escolhas de manchete do DN e da CM ou melhor interessante é ver onde foi enfiada a intervenção presidencial.

O arredondamento do quadrado

Dezembro 5, 2008

Muito engraçado assistir à Quadratura do Círculo, Lopo Xavier fez uma defesa brilhante da escolha de Manuela Ferreira Leite enquanto alguém que corporiza o oposto do tipo de actuação política levada a cabo por José Sócrates. A quase aversão pelo espaço mediático versus a obsessão pelo mesmo.

Pacheco Pereira, que podia ter pegado neste argumento, que tem algumas falhas mas é suficientemente bom para passar bem, mas não. O que fez Pacheco Pereira, resolveu cair no erro de dar exemplos da dualidade de tratamento mediático dado pelo DN e o Público a iniciativas como a apresentação do IFSC e o que ele chamou “as banalidades” de Passos Coelho.

Foi quando Lopo Xavier lhe chamou a atenção que Pacheco Pereira dera a sua opinião sobre a situação de Dias Loureiro no mesmo dia e que isso, de facto, ofuscara a notícia do renascimento do IPSD. Pacheco Pereira não é nenhum tonto para não saber as regras mais básicas da comunicação e que ele cometeu aqui um erro.

Note-se, não tenho por Pacheco Pereira aquela aversão típica de algum PSD que lhe leva a mal o seu estilo critico, reconheço-lhe a sua vasta cultura e o seu papel no PSD ao longo dos anos, mas reconheço-lhe também uma reacção emocional a Passos Coelho que aparentemente justifica que se dirija a este “adversário” desclassificando-o como puder, o que é de resto um tipo de argumentação com a qual ele tem especial antipatia que me recorde.

Ao fim destes anos, Pacheco Pereira tem suficiente experiência política para evitar estes tropeções, sendo que é especialmente caricato assistir por parte dele ao uso de uma argumentação que julgava típica do consulado menezista, sendo que a este propósito MFL devia agradecer cada uma das vezes que Menezes a critica pois é coisa que só lhe cai bem.