Um grupo de Economistas de formação e outros de equiparação lançaram um Manifesto, pedindo a reavaliação e, nalguns casos, a travagem dos grandes investimentos públicos. Porquê? Porque não são suportáveis pela economia e pelas finanças públicas. Diz o Manifesto que “o défice externo situou-se nos 10,5% do PIB em 2008 e a dívida externa líquida cresceu de 14% do PIB, em 1999, para cerca de 100%, em 2008, e a dívida pública directa cresceu de 56% do PIB, em 1999, para 67% em 2008”.
Fizeram bem os Economistas. Bem, mas demasiado tarde.
Uma boa parte deles, ainda não há muito tempo, entoava louvores à consolidação orçamental anunciada a cada passo pelo Governo, esquecendo ostensivamente que ela era feita, não pela redução da despesa pública, mas pelo aumento dos impostos. E, ainda mais grave, não se dando conta que a despesa corrente vinha sempre aumentando em termos nominais, em termos reais e em relação ao PIB. E, pior ainda, que o investimento público, também ao contrário do que o Governo dizia, vinha diminuindo ano após ano: em 2006, menos do que em 2005, em 2007, menos do que em 2006, e em 2008, menos do que em 2007. Muitos desses economistas, oligopolistas da opinião, com acesso livre e imediato à comunicação social, nunca o disseram no tempo devido.
Pelo contrário, também muitos deles manifestaram-se contra a política orçamental de Manuela Ferreira Leite que, contra ventos e marés, procurava sanear as contas públicas, sofrendo uma barragem de críticas que dificultou, e de que maneira, esse desiderato.
Mais valendo tarde do que nunca, fizeram bem os Economistas. Pena foi que não o tivessem feito antes. E precisassem do incentivo da derrota de Sócrates nas Europeias!…Falo de alguns, não falo, obviamente, de todos!…
Fizeram bem os Economistas. Bem, mas demasiado tarde.
Uma boa parte deles, ainda não há muito tempo, entoava louvores à consolidação orçamental anunciada a cada passo pelo Governo, esquecendo ostensivamente que ela era feita, não pela redução da despesa pública, mas pelo aumento dos impostos. E, ainda mais grave, não se dando conta que a despesa corrente vinha sempre aumentando em termos nominais, em termos reais e em relação ao PIB. E, pior ainda, que o investimento público, também ao contrário do que o Governo dizia, vinha diminuindo ano após ano: em 2006, menos do que em 2005, em 2007, menos do que em 2006, e em 2008, menos do que em 2007. Muitos desses economistas, oligopolistas da opinião, com acesso livre e imediato à comunicação social, nunca o disseram no tempo devido.
Pelo contrário, também muitos deles manifestaram-se contra a política orçamental de Manuela Ferreira Leite que, contra ventos e marés, procurava sanear as contas públicas, sofrendo uma barragem de críticas que dificultou, e de que maneira, esse desiderato.
Mais valendo tarde do que nunca, fizeram bem os Economistas. Pena foi que não o tivessem feito antes. E precisassem do incentivo da derrota de Sócrates nas Europeias!…Falo de alguns, não falo, obviamente, de todos!…
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