Estamos a na fase reboot do ciclo deste governo PS. Após quatro anos voltamos às velhas formulas de lidar com o mediatismo da crise, sem verdadeiras respostas, ensaiam-se manobras de diversão tão ao gosto dos spin doctors do Eng. Sócrates: um subsídio aqui, um protocolo ali, outra promessa acolá.
A simples proposta das chamadas causas fracturantes parece não ter colhido o entusiasmo esperado, até porque boa parte delas só fracturam uma ínfima parte do eleitorado. Não chegava para o efeito pretendido, era necessário encontrar novas formas de distrair o português da desgraça que há muito estava anunciada.
Os velhos “truques” que deram resultado no início deste mandato foram reciclados e deram-lhes novas roupagens, deixam-se as consequências directas e indirectas do conjunto de medidinhas para a economia portuguesa para um futuro que, todos sabemos, não será risonho. Algo que parece confortar quem desenha esta estratégia.
Assim está garantida a programação para os próximos meses, de 15 em 15 dias no Parlamento, seremos brindados com mais uns estágios que servirão para fazer descer os números do desemprego até ao fim do ano, findos os quais o referido número irá disparar de um momento para o outro, com evidentes culpas de uma crise internacional em geral e “bota-abaixistas” em particular.
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