A questão constitucional é politicamente relevante que justifique a manobra mediática? Das duas uma, ou Cavaco quis matar uma perdiz com uma bala de canhão ou não era uma perdiz a quem a bala se destinava.
Nota: A resposta do PS é muito interessante e sobretudo reveladora. Ao remeter para o PS Açores uma primeira reacção vai ao ponto fraco da declaração presidencial, reduzindo a questão ao âmbito regional/local. Obviamente que esta forma de lidar com a declaração é prova que o alvo não eram os Açores ou a autonomia, para isso bastava ser Alberto Martins a reagir sozinho.
Bruno Alves tem alguma razão, tendo criado hoje um grande dramatismo em torno do novo Estatuto dos Açores, Cavaco pretende não só avisar os portugueses daquilo que não está disposto a aceitar mas foi apenas isso, já a ideia que Cavaco poderia dissolver a Assembleia sob o pretexto de que esta pretende introduzir medidas que afectarão o “regular funcionamento das instituições” é de um enorme exagero. Ontem Cavaco apenas disse o que não gosta, quanto ao que não aceita já é uma questão para se perceber mais tarde.
Etiquetas: Cavaco, cooperação quê?
Agosto 1, 2008 às 2:35 pm |
[…] de Cavaco (2) Arquivado como: Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 3:35 pm Matar passarinhos à canhonada. Por Afonso Azevedo Neves. A questão constitucional é politicamente relevante que justifique a […]
Agosto 2, 2008 às 5:17 am |
[…] sentido paralelo; Eduardo Pitta, desvalorizando as expectativas pouco avisadas de alguns; e ainda Afonso Azevedo Neves, com uma questão quase […]