O primeiro debate mensal, uma alegre tareia dada a Santana Lopes, não apresentou nada de novo aos portugueses e note-se, as regras tinham sido mudadas para “ajudar” o debate político, ou seja, tornar o programa televisivo mais apetecivel. Dessa vez não resultou. Era a primeira vez.
Neste segundo debate, soundbytes aparte, uma franca melhoria na forma – 3 a 4 horas de debate era um bocadinho demais – já no que diz respeito ao conteúdo, à “chicha”, estamos na mesma.
Concluo que o debate político não melhorou, falta tudo, cultura, elegância retórica, capacidade de argumentação, precisamente porque se confundiram necessidades.
Pois se ninguém aguentava 4 horas daquilo, reduzamos a coisa a 2 horas, não serve. A diferença entre um debate esclarecedor e uma pepineira ininteligível não é uma questão de minutos mas de algo fundamental que não vimos desde do último discurso de Paulo Rangel.
O que será?
Afonso Azevedo Neves
Ainda sobre o debate: José Mexia, João Villalobos
Etiquetas: debate mensal, Política, santana, sócrates
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